
O ETERNO LAMENTO DE UM BARDO
*Robson Fernades
Então silenciosamente eu sonho
E minha dor cessa por um instante
Acordo entre velhos amigos do passado
Juntos tocamos nossa melodia
E nos deleitamos de vinho e broa
Quando menos espero
Eis que o presente grita o meu nome
Querendo despertar-me para a triste realidade
Abro os olhos e minha dor volta
Caio no vazio... Diante de todos
E ninguém pode fazer nada
Então, juntos tocamos nossa melodia
Cantamos tristemente a minha dor
E pelos longos caminhos do silêncio
Lágrimas amargas de minha nova vida
Para sempre e eternamente jamais secarão
*Robson Fernandes é músico e poeta (Machado/MG)