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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

DÁRCIO SANTOS (artista plástico mineiro)




       
Dárcio Santos é professor da Rede Estadual de Ensino e artista plástico formado pela Escola Guignard de Artes (instituição foi fundada na década de 40 pelo então presidente Juscelino Kubischek) em homenagem ao pintor Alberto da Veiga Guinard.
        

 Natural de Carmo do Rio Claro (MG), Dárcio vem expondo seus quadros (com temas variados como a Ecologia e a Agricultura, além de telas representativas do carnaval carmelitano) em muitas cidades da região sul de Minas, entre elas: Nova Rezende, Machado, Brodowski, Pano e Alvinópolis.




       
O público pode conhecer os famosos “Cavalinhos de Madeira”, do falecido mestre Natanael; a tecelagem feita pelos teares de Carmo do Rio Claro, onde muitos trabalhadores abandonaram a lavoura para se dedicarem ao artesanato, e os tradicionais doces em compotas. 


No final de janeiro de 2010 a exposição será na Casa da Cultura de Machado, apresentando vários trabalhos em colagem de alunos com o tema “Geometria e Arte”. A exposição segue em seguida para a cidade de Poços de Caldas.
       
        “Acredito que a arte, independente do talento e técnica do artista, seja importante para promover a socialização do indivíduo. A Organização Mundial de Saúde considera “pessoa sadia” aquela capaz de conviver em sociedade, e a arte é capaz de promover essa socialização. Não sou psicólogo, mas creio na inter-relação arte e psicologia. Segundo Sigmund Freud a arte é uma sublimação.
         

O indivíduo criativo transfere através para a arte aquilo que às vezes lhe falta. Uma frustração, uma decepção, um bloqueio entre outras questões psicológicas encontra na arte uma forma simbólica de expressão, o que seria muito bom para o indivíduo. Ou seja, a arte faz o caminho de volta da “Psique”, traz o indivíduo para compreender o mundo.
         
Sem a arte, o indivíduo não se expressa, e não se expressando poderá desenvolver muitos problemas psicológicos como depressão, neurose, síndromes e comportamentos doentios e agressivos. A arte deve ser pensada como forma de promover a saúde mental do coletivo”. Concluiu.

Contatos: Dárcio (35) 9992-7185 (Carmo do Rio Claro-MG)
   


          




segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O FIM DO MUNDO (Bruna Longobuco)


MUITO FALA-SE NO FIM DO MUNDO. Primeiro seria na virada do milênio. Agora, de acordo com o calendário Maia, a previsão é dezembro de 2012.

O cataclismo mundial foi e é tema de filmes, discussões, previsões. Está no apocalipse, nos medos que assolam a humanidade de tempos em tempos, nos efeitos do aquecimento global. Mas o que é o fim do mundo senão o descuido do homem com a natureza?


O fim do mundo reflete-se nas estatísticas de violência, na corrupção, na indiferença. É a gentileza que anda sumida. O carinho que está ausente. O descaso, o desrespeito, o desamor. Desamor com os outros ou em relação à pessoa que se é.

Fim de mundo é a falta de cuidado com a terra, a ambição desmedida que condena o planeta.



Estamos destruindo o mundo quando ignoramos nossa mortalidade e tratamos o todo com um simples e significativo “dar de ombros”; quando esquecemos o sentido de gente; quando somos menos fé e mais matéria; quando viramos as costas para aqueles que precisam de nossa ajuda e excluímos a solidariedade do nosso vocabulário.



O que podemos fazer para minimizar o caos em que vivemos?



Acredito que cada um de nós pode contribuir positivamente em relação ao meio que o cerca. Podemos não ter um alcance global, mas há atitudes que se expandem de forma inesperada. Enquanto existe vida, procure algo ou alguém que possa alcançar.


Conheça os trabalhos de Bruna Longobuco
http://feiticoliterario.blogspot.com/

www.brunalongobucco.com

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

"PAUL IS DEAD!" (HISTÓRIAS DO ROCK)


           

 
 Em 1966, logo após sair o álbum Revolver, os Beatles pararam de excursionar por causa da dificuldade em tocar ao vivo o novo material.  Este fato, aliado a um acidente de motocicleta sem maiores conseqüências, deu origem ao surgimento do maior, e mais duradouro, boato da história do Rock and Roll: Paul McCartney havia morrido e sido substituído por um sósia


 De fato, Paul sofreu um acidente de moto que lhe valeu um corte no lábio superior e um dente quebrado. Isto pode ser observado nos vídeos de "Paperback Writer" e "Rain". 

Paul parece ter perdido um dente e tem os lábios inchados. Para a escolha do substituto teria sido feito um concurso de sósias e o vencedor, William Campbell (seria o Billy Shears?), teria se submetido a algumas operações plásticas para aumentar sua semelhança com o Beatle morto. 
Os outros beatles e os produtores da banda teriam começado a divulgar várias pistas nas capas dos discos, nas letras das músicas e na memorabília beatle em geral. Aqui segue algumas das (infinitas) “teorias”:

Em “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” (1967): Na capa do disco, há uma sepultura. Esse seria o túmulo de Paul. Na sepultura, há um arranjo de flores que formam um baixo, na posição canhota. A palavra BEATLES, escrita em flores, vem acompanhada de uma letra “O”. As letras ordenadas de forma diferente formam a frase BE AT LESO (fique em Leso). 

Existe uma ilha chamada Leso, e seria onde o corpo de Paul estaria descansando. No canto direito do disco há uma boneca com um vestido onde se lê: "Welcome the Rolling Stones". Isso significaria que os Beatles estavam acabando e os Rolling Stones tomariam o seu lugar. Há uma mão espalmada acima da cabeça do Paul. Isso significaria morte. 

A galeria de pessoas atrás dos Beatles é de pessoas famosas. Uma dessas pessoas é o poeta Edgar Allan Poe, que é considerado o poeta da morte. No encarte do disco (com CD isso não funciona) há uma foto dos Beatles. Nessa foto George Harrison está com o dedo apontado para cima. Se você seguir a direção do dedo dele, lerá "Wednesday Morning at five o'clock"(Cinco da manhã de uma quarta-feira). Seria o dia e hora que Paul morreu. Há, também, uma foto dos Beatles com Paul de costas.
            
 Novamente no encarte, há outra foto em que Paul está usando um escudo no braço onde se lê as iniciais "O.P.D.". Isso é, na verdade, "Officially Pronounced Dead” (Oficialmente pronunciado morto). A letra da música "A Day In The Life" fala sobre um cara que bateu o carro e esmagou o cérebro. 

Foi como Paul teria morrido. Já na música título, Paul chama por Billy Shears, que seria o sósia. Na música “Strawberry Fields Forever” (single lançado na mesma época), John canta no final, em fade, no fundo: "Cranberry sauce" (calda de fruta silvestre). Muitos estudiosos (desocupados) alegam que ao inverter o sentido de rotação do LP o que se ouve é: “I buried Paul" (Eu enterrei Paul).

Em “Abbey Road” (1969): Os 4 Beatles, andando em fila, na famosa zebra-crossing de Abbey Road, simbolizam a procissão de um enterro. John, de branco, seria o padre; Ringo, de preto, o agente funerário; Paul é o morto, e Harrison trajando um surrado jeans, seria o coveiro. Paul é o único beatle de pés descalços. Há um costume de ingleses serem enterrados de pés descalços. 

O carro à direita era um carro policial usado para levar vítimas de acidentes para a funerária. Na placa do fusca, está escrito "28 IF" (SE 28), ou seja, SE Paul estivesse vivo, estaria então com 28 anos. Na contracapa, os furos na parede antes da palavra “Beatles” se forem ligados ajudam a formar a frase “3 Beatles”. 

Na música "Come Together", John diz: "One and one and one is three” (Um mais um mais um é três), mais uma referência ao número de Beatles vivos. Na mesma música John canta: "Got to be good looking 'cause it's so hard to see” (Precisa ser bonito, pois é tão difícil de ver). Isso poderia ser mais uma referência ao estado que Paul ficou depois do acidente... irreconhecível. Na capa do disco, Paul está segurando o cigarro com a mão direita. Ora, mas ele não é canhoto?
             
Só pra tirar onda: Em 1993, Paul McCartney lançou o disco ao vivo “Paul is Live” (Paul está Vivo) cuja capa remonta a capa de Abbey Road (1969). 

 
Só que para desmentir (ou confirmar) os boatos, a placa do fusca diz “51 IS” (é, ou está, 51), como referência a idade que Paul estava em 1993. 
Ele atravessa a mesma zebra-crossing, só que agora de sapatos, segurando uma cadela da raça sheep-dog (como referência à sua cadela Martha, homenageada em “Martha My Dear” do White Álbum de 1968, que Paul, teoricamente, não teria conhecido se tivesse morrido em 1966). E por aí vai...




Tchau e benção!
Alysson de Almeida
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
www.jovemnerd.ig.com.br