O ARTISTA
Ambientada na
Hollywood dos anos 20, no auge da carreira, o ator George Valentin (Jean
Dujardin) se vê diante de um dilema: continuar atuando em filmes mudos ou lidar
com o advento de uma nova tendência: o cinema falado? Seu produtor (John Goodman)
tenta persuadi-lo em se adaptar à essa nova tecnologia, mas George não lhe dá
ouvidos.
Durante uma
coletiva, ele conhece a jovem Peggy Miller (Berenice Bejo), uma fã que sonha em
ser atriz. Admirado, George lhe dá a chance de atuar em seu próximo filme...
Enquanto a carreira de Peggy sobe cada vez mais, a de George começa a ruir. Desempregado,
depressivo e entregue à bebida, George
perde tudo, menos o orgulho. Os amigos e
admiradores o abandonam, com exceção do seu chofer, Peggy Miller e o fiel Jake
(Uggy) seu cachorro de estimação que rouba-lhe todas as cenas.
Dirigido por Michel Hazanavicius e interpretado magistralmente pelo francês
Jean Dujardin e pela franco-argentina Bérénice Bejo, “O Artista” (produzido em
2011) é uma justa homenagem, embora tardia, aos primórdios do Cinema.
A cena final (o
sapateado) é uma homenagem a Fred Astaire, Ginger Rogers e Rita Hayworth.
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Obs: Numa cena
em que Peggy Miller exige a participação de George Valentin em seu filme,
podemos ver a expressão de surpresa do produtor
e da equipe de filmagem. Esta cena nos mostra como a mulher era tratada numa sociedade
onde ela não tinha voz ativa. O produtor acata, mas sob certas condições.
O nome George
Valentin, é uma homenagem a duas figuras importantes do cinema: George Méliès (1861-1938),
o “pai dos efeitos-especiais” e dos filmes ficção-científica; e o ator italiano
Rodolfo Valentino (1895-1926),
uma das estrelas mais populares dos anos 20, e consequentemente o primeiro
símbolo sexual do cinema.
FOTO:
http://mdemulher.abril.com.br/blogs/jorge-brasil/files/2012/02/O-Artista-o-filme.jpg