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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FABRÍCIO CÂNDIDO DA SILVA


Ao cair da tarde, um grupo de amigos iniciam seus alongamentos: seus braços erguidos e pernas esticadas parecem feitas de elástico...  Do outro lado da rua, olhos pequeninos observam com muita atenção.
De repente eles se posicionam e partem para uma longa corrida. E, para surpresa de todos, havia um pequeno curioso (de seis anos de idade) correndo entre eles...
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Assim começa a trajetória do atleta e colaborador do Pastifício Santa Amália Fabrício Cândido da Silva, 24 anos. Que iniciou sua carreira no atletismo participando em jogos escolares no ano de 2005, tendo representado a Escola Hilda Nogueira da Gama, e alçado pódio.
Já em 2006, participou do Regional onde se classificou em 4º para o Campeonato Sul Mineiro. E sabendo que poderia explorar seu potencial, continuou ingressando em campeonatos regionais e do interior paulista (Franca, Campinas e Guaratinguetá).
Em sua breve e promissora carreira há de se destacar grandes momentos, assim como nas competições dos “Jogos da Juventude” (JOJU), realizado em Poços de Caldas, em 2005, onde atingiu a marca de 9:30 nos 3 mil metros rasos, e 4 medalhas, entre elas o de “Atleta Revelação”.
Em 30 de setembro deste ano, um momento ficou marcado em sua vida: durante a prova da “29º Edição da Corrida Integração”, em Campinas (SP), Fabrício teve a honra de disputar ao lado de Frank Caldeira (seu ídolo) no “pelotão de elite”. Na ocasião obteve uma posição entre os 47 melhores (dos 7 mil competidores) na classificação geral, e, em 3º em sua faixa-etária (20 a 24 anos).
E em meio a seus troféus e uma centena de medalhas suas palavras, por fim, sintetizam a importância do esporte: “Eu creio que o esporte é capaz de mudar a maneira que as pessoas encaram a vida”,  

Desde 2011, Fabrício faz parte, com muito orgulho e empenho, do Pastifício Santa Amália, pela qual também recebe apoio para a participação em suas competições.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A PAZ

A PAZ

De: Agamenon Troyan

Estive presente quando você nasceu...
Você era uma criança saudável que desaguou seu medo em lágrimas ao ser retirado do seu pequeno mundo.
Passou a ser amamentado com amor e carinho. Presentes chegaram aos montes, tomando conta do seu redor. Você passou a engatinhar e descobrir  um novo mundo.
Sua curiosidade era tamanha que quase aprontou uma confusão.
Quando repreendido com palavras sem nexo, começava a chorar amolecendo corações. E você foi crescendo... Tornou-se um menino levado, não obedecia mais seus pais e só dava ouvidos aos maus conselhos.
Suas atitudes revelaram o rebelde que estaria por vir.
Enfim a adolescência!
Garotas, carros, motos; muita adrenalina e Rock and Roll. Até aí nada demais, porém mais tarde vieram as drogas e com elas, a violência, o desprezo pela vida; o caos!
Tentei persuadi-lo, mas não pude. Testemunhei sua alma sendo consumida pelo ódio.
Hoje, eu observo todos os seus atos patéticos: guerras, fome, racismo, genocídio, poluição, terrorismo, queimadas, fanatismo...
Tamanho estrago despertou a ira da natureza em terremotos, tornados, incêndios e tsunamis. Milhares de mortos, e, mesmo assim, você não se redimiu.
Não posso intervir no seu destino. Tenho que permanecer aqui esperando pela sua redenção.
Oxalá um dia quando em seu coração não haver um só resquício de ódio, eu possa novamente abraçá-lo, da mesma maneira quando você nasceu.