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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Janelas Abertas




Todos os nossos sonhos serão verdade e o futuro já começou...
A verdade é esta: passamos o dia 21, o mundo não acabou, sobrevivemos, com a graça de Deus.
O Natal veio, lindo como sempre, o Menino-Deus nasceu de parto normal, a mãe chorou de emoção e agora continuamos sendo protegidos pelas mãos de Maria e pelas mãos de Deus. Estamos salvos.
A promessa divina de uma nova vida começa novamente com expectativas novas e, em poucos dias estaremos cantando “Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo” e que tudo se realize no ano que vai nascer.
E os nossos sonhos serão verdade e o futuro terá um futuro ímpar: 2013.
O novo prefeito toma posse, os vereadores assumem suas cadeiras e nós estaremos caminhando ao lado, com ou sem caminho definido, mas com os olhos fixos no horizonte, já que o velho se foi e temos de recomeçar. E, em todo recomeço, há de haver uma aprendizagem.
Gardner reflete sobre a vida e nos deixa uma mensagem sobre renovação pessoal: “O que se aprende na maturidade não são coisas simples, como adquirir habilidades e informações. Aprende-se a não voltar a ter condutas autodestrutivas, a não desperdiçar energia por conta da ansiedade. Descobre-se como dominar as tensões e que o ressentimento e a autocomiseração são duas das drogas mais tóxicas. Aprende-se que o mundo adora o talento, mas recompensa o caráter. Entende-se que quase todas as pessoas não estão a nosso favor nem contra nós, mas absortas em si mesmas. Aprende-se, finalmente, que, por maior que seja nosso empenho em agradar aos demais, sempre haverá pessoas que não nos amam. Trata-se de uma dura lição no início, mas que no fim se mostra muito tranqüilizadora”.
É uma lição para o dia a dia, um desafio para os nossos desejos e sentimentos, uma recompensa para nossas ações.
A partir do dia 1º de Janeiro de 2013 há uma promessa de vida em cada coração e não é preciso ser ‘adivinha’ para saber o que cada pessoa deseja: paz, saúde, prosperidade, emprego, dinheiro, bom salário, carro novo, etc.
Ouvi uma história que conta ter uma professora pedido aos seus alunos que nomeassem as Sete Maravilhas do mundo atual. Enquanto se apuravam os votos para a conclusão final, a professora percebeu, num canto da sala, uma jovem que não manifestara sua opinião. Ao ser interrogada para dar sua opinião, a jovem, muito tímida, respondeu: _ Acho que as Sete Maravilhas do mundo são: ver, ouvir, tocar, provar, sentir, rir e amar.
Parece estranho, mas a verdade é que nunca pensamos nessas coisas tão simples e corriqueiras como as maravilhas que verdadeiramente são. Vivemos tão ligados ao material que consumimos o próprio tempo sem que o vejamos.
Rodamos pelas nuvens como Ícaro, com asas de cera, sem nos darmos conta de que o sol forte pode derretê-la.
Assombramo-nos tão facilmente com as paixões incertas que não percebemos o calor das mãos que seguram as nossas.
Vamos sempre seguindo o calor de nossas intenções sem acrescentar uma medida tátil que acelere as pulsações menores.
Mesmo assim, os nossos caminhos serão verdade, pois não nos importamos com a demora... vamos levando um certo cansaço em nossos passos, mas querendo chegar a um destino que nos garantirá um sorriso nos lábios e um brilho maior nos corações.
Vamos caminhando e sabemos que nossa vida é uma longa viagem de descobrimentos, durante a qual encontraremos idéias novas se os nossos olhos se vestirem também de desejos novos.
2013 – vinte mais treze somam 33, número significativo para nossas expectativas.
Que a morte necessária para se fazer ressurreição nos possibilite enxergar em cada amanhecer deste novo ano que não é necessário pensar em coisas tristes ou sofrer para se encontrar a paz.
É necessário que acreditemos nas vantagens de ser feliz e na intenção de fazer circular nossas forças das quais depende a nossa continuidade de viver.
Goethe estabeleceu oito requisitos para se ter uma vida plena:

- saúde o bastante para trabalhar com prazer.
- força para lutar contra as dificuldades e superá-las.
- capacidade de admitir os próprios erros e se perdoar.
- paciência para perseverar até atingir o objetivo.
- caridade para ver algo bom no próximo.
- amor para ser útil às pessoas.
- fé para transformar em realidade as coisas divinas.
- esperança para afastar os temores acerca do futuro.
Que nos seja dada a graça, neste ano de 2013, de vermos com olhos puros cada momento divino dentro de nós e possamos, com tal graça, nos tornar mais humanos em nossas relações e crenças.
Que nos seja dada a pureza de coração para avaliarmos os oito requisitos e torná-los parte de nossas vidas.
E que possamos transformar em realidade o futuro que já começou.

Feliz Ano Novo!

                            ( OLGA CAIXETA)
                             ocv@axtelecom.br

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ESPERANÇAS NATALINAS


ESPERANÇAS NATALINAS
Bril
ha lá longe uma grande luz que se assemelha àquela que iluminou o caminho para os Reis Magos no dia do nascimento de Jesus, enquanto caminhavam até à estrebaria, onde o Menino nasceu.
Essa luz que brilha é o sinal de que o Natal está se aproximando.
Por que fugir à tradição? Nada de errado em dizer que o ano termina, que o Natal chega com novas esperanças de um final feliz.
Tudo já se abriu para as festividades natalinas. As vitrines ganham nova cor e diferença, luzes brilhantes piscam e repiscam alternadamente em cores e furta-cores, a corrida às compras já ganhou as ruas, mais uma vez o mesmo de sempre.
Qual é a novidade do momento de 2012?
Creio que o diferente é exatamente o fato de ser outro ano, subsequente àquele comemorado em semelhante tonalidade, mas com uma pincelada de verniz que só um grande pintor sabe dar.
Outro ponto ainda é que, depois de um ano vivido, nossos pensamentos e experiências já não são mais os mesmos, nossos casos e acasos vivem em outro tempo, uma outra realidade.
Dezembro chega e não há quem fuja à regra: todos preambulam o momento da chegada do Menino-Deus com perspectivas de renovação, de vida ampliada em direção à beleza da existência, de promessas relacionadas às ações, certezas e incertezas que carregam nossos momentos de contradições e faltas.
Dezembro traz em si o prefácio da gênese da nossa era que culmina com o nascimento em cumprimento a um projeto de Deus.
Nada é novo em tudo.Há dois mil anos Jesus nasceu e consecutivamente o fato se repete sempre novo para cada geração que também se renova aumentando mais e mais as esperanças de continuidade.
E nós comemoramos da mesma forma, com festas, luzes e presentes acreditando serem estes os meios eficazes de ganharmos felicidade. E enquanto nos preocupamos com o que temos de comprar, os deuses sopram para longe de nossos ouvidos o toque do sino que chama por nossa presença como um sinal de alerta em direção à descoberta da razão.
A publicidade não consegue vender felicidade conforme nos diz Frei Beto, então nos passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres, naturalmente resultantes do quanto temos às mãos ou no cartão.
Mas, como já disse anteriormente, não podemos fugir à tradição. Natal deve ter mesa lauta com bacalhau, peru, bom champanhe e, para quem sobram algumas idéias e alguns vinténs, até um caviar vai bem.
Com cinco séculos já de Brasil, e com todo o aprendizado de todos nós, vamos copiando receitas, refazendo costumes, repassando idéias e nos provendo de bons desejos para que a tradição segure os pontos incomuns e deixe correr somente aquilo que não está na moda.
É dezembro! Bons fluidos ajudam a limpar o ar, lavar a terra e repor energias. Então, é bom que pensemos mais coisas boas do que ruins, para que, no momento mesmo de comemorar, os nossos olhos se admirem da beleza de sentir o abraço fraterno e ouvir ainda os sinos repicarem o exato momento de “ já é dia 25!”
Que todos nós tenhamos tempo suficiente para estar com o Menino que nasce e lhe causemos boas imagens na hora de dar boa noite.
Que todos nós possamos receber em nossas casas o sabor de sua visita e lhe ofereçamos um lugar para ficar.
Que todos nós saibamos lhe causar uma boa impressão no momento da ceia, repartindo com os presentes o pão que temos às mãos.
Que a força recebida nesta hora nos encha de graça suficiente para nos darmos as mãos e garantir uma passagem de amor e paz.
Assim será o Natal? Assim deverá acontecer ou a força da tradição ainda nos barra as possibilidades humanas, impedindo-nos de reparar danos?
Pensando e repensando formas fixas e idéias inacabadas vamos, a passos rápidos, caminhando para as proximidades marcadas, para o balanço do último mês do ano.
E neste embalo, todos corremos para um só rumo, certo ou não, caminhamos a favor do vento ou não, mas vamos reinventando a vida. Vida farta de fé, de amor, de luz, de razão, de ilusão, de fatos e de fotos. Tudo são marcas de uma vida que começa e tem de continuar através da própria vida que é tão bonita de se ver.
Natal é marca fixa e transitória, mas quando transita deixa raízes que criam novas marcas, por isso é para sempre, para todos nós, para cada geração vindoura.
Natal é o laço de Deus dado com o mundo que não se rompe, justamente porque Deus está presente.
Natal é força divina nas mãos do homem para que este se encontre em constante desejo de transformação.
Natal é hora de cantar parabéns a você para uma criança que já é homem, já é Deus, mas se mostra como O queremos ver.
É tradição, é verdade, é compensação ao homem, é força admirável que nos vem para fazer-nos mais humanos e mais cristãos.
Que em tudo que vamos viver neste mês de Dezembro e nas comemorações de Natal nos venha para alegrar-nos a casa, nos venha para trazer-nos mais amigos, nos venha para dignificar-nos como irmãos.
Feliz Natal a todos nós, machadenses, e que o nascimento do Menino-Deus nos traga sensações humanas fundamentadas nos ensinamentos de Deus..

(Olga Caixeta)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

"No Espírito de Natal"


O Natal está chegando, e para você que pretende presentear uma pessoa querida e especial, uma boa opção é o livro: “NO ESPÍRITO DO NATAL”, do  autor e dramaturgo machadense Robson Leal Pereira, com prefácio escrito por Cônego Walter M. Pulcinelli.
O livro encontra-se à venda na Livraria Ágape (antiga Livraria Católica), na esquina da Rua Dom Hugo com a Joaquim Floriano, pelo valor de R$ 10,00. 
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 Contato:
Robson Leal Pereira
Caixa Postal, 010
37750-000
Machado-MG
(35) 9119-6723

Desde já o autor deseja a todos um feliz Natal e um 2013 repleto de Paz e Realizações.