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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER (Fabiana Almeida)

*O número de violência contra a mulher é bem maior do que os dados registrados apresentados pelas delegacias das mulheres. Muitas vítimas não denunciam seus agressores; algumas têm medo, outras se sentem envergonhadas. A maioria possue empregos de baixa renda, residindo em cidades do interior e zonas rurais. Seu conhecimento para combater esse crime é praticamente nulo!
 A justiça criou a Lei Maria da Penha (Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher), decretada pelo Presidente Lula, no dia 07 de Agosto de 2006.
Mesmo com essa medida, por que os homens ainda continuam cometendo esse crime?
A resposta é que, na verdade, a nossa sociedade mesmo com toda modernização, ainda é machista. Já faz parte do instinto do homem ver a mulher como sua propriedade, encarando-a como um ser inferior em todos os aspectos perante a sua posição.
A maioria dos homens ainda continua sendo adestrada com a visão de superioridade, não admitindo a conquista das mulheres pelo direito de igualdade como consta na constituição. Todas as crianças (meninos e meninas), desde a fase do seu desenvolvimento deveriam ser educadas com essa conscientização.
 A mulher violentada não pode deixar esse crime impune; deve denunciar seu agressor à justiça!
Não podemos nos esquecer que existem outros tipos de violência contra a mulher sem ser a agressão física. Existem também as que não deixam marcas como as ofensas verbais, humilhações e o abandono.
 A mulher deseja e precisa sentir-se amada e respeitada...

Fabiana Almeida
c.afabi2hotmail.com

(71) 3203-6692

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER (Patrícia Marcelina Chagas)

Qualquer mulher pode ser vítima da violência não importa se ela é rica, pobre, branca, negra; se vive no campo ou na cidade, se é moderna ou antiquada; católica, evangélica, atéia ou umbandista. A única diferença é que as mulheres mais ricas conseguem esconder melhor sua situação e têm mais recursos para tentar escapar da violência.             .
A violência doméstica contra a mulher não se caracteriza somente por aquilo que é visível e que é tipificado no Código Penal. É muito mais do que isso. O hematoma, o arranhão e a ameaça que leva a mulher a pedir a ajuda são muitas vezes apenas a ponta de um iceberg. Por trás dessas manifestações aparentes pode haver: Um risco real e iminente de homicídio, meses, anos ou décadas de abusos físicos, emocionais ou sexuais, um medo profundo que enfraquece e paralisa a vítima, uma longa história que envolve pequenos atos, gestos, sinais e mensagens subliminares, usados, dia após dia, para manter a vítima sob controle.
 Violência contra as mulheres é um drama complexo e muito mais freqüente no Brasil do que se imagina. Para lidar com um problema que envolve relações afetivas, projeto de vida, dor, vergonha e humilhação, é necessária a adoção de políticas públicas, de caráter universal, acessíveis a todas as mulheres e que englobem as diferentes modalidades nas quais a violência se expressa; é preciso combater a violência punindo os agressores, mas é preciso, sobretudo, evitar que a violência aconteça.
É preciso apoiar as mulheres que vivenciam a violência no processo de reconstrução de suas vidas. É preciso que elas tenham poder para mudar o rumo de suas histórias. É preciso que governos e a sociedade civil trabalhem juntos para mudar a cultura machista e patriarcal que justifica e estrutura a violência; o comportamento violento é um dos maiores desafios no enfrentamento à violência contra a mulher.
 Se quisermos construir uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos de todas as pessoas, esta construção começa em casa; toda mulher tem o direito a uma vida livre de violência.

*Patrícia Marcelina Chagas é aluna do 6° período do curso de Serviço Social (CESEP/Machado-MG)