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sexta-feira, 28 de junho de 2013

SAUDADE




Cheguei tarde e não a encontrei.
A casa estava repleta de ausência; 
Vasculhei em todos os cantos na esperança
De encontrar vestígios do sua presença.

Fui ao jardim e só encontrei flores melancólicas;
A grama estava encharcada de lágrimas...
Ah, se eu pudesse voltar e remediar o que eu disse!
Palavras são como adagas que ferem,
Que marcam por toda vida.

Parei diante do espelho e não vi meu reflexo;
Com certeza partiu cheio de vergonha deste miserável avatar.
Resolvi então sair daquele inferno silencioso
Sentei-me na calçada e chorei...

Subitamente uma mão tocou-me o ombro,
Por um instante minha alma voltou a sorrir.
Mas aquela súbita presença foi se dissipando,
Era a saudade que veio se despedir de mim.

 (Agamenon Troyan)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

VENCENDO AS BARREIRAS DA VIDA (Luiz Carlos da Costa)


Luiz Carlos da Costa (o Luizinho), filho do cearense Manoel Simão da Costa “o Badu”, e da mineira Nair Rodrigues da Costa, nasceu no bairro da Lapa, em São Paulo, capital, em 24 de agosto de 1978.
Iniciou sua carreira profissional como vendedor de picolé. Aos 14 anos teve seu primeiro emprego registrado como office-boy em uma empresa de telecomunicações, em São Paulo. 
Aos 18 anos mudou-se para Carvalhópolis-MG onde trabalhou por 7 anos como encarregado do setor administrativo da Prefeitura. Dali atuou como representante comercial e vendedor (Casas Pernambucanas e Magazine Luíza).

Em 2010 formou-se em Administração pela FUMESC, e, em 2011, concluiu sua pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios. 
Nestes dois últimos anos, atuou como professor substituto nas áreas de Consultoria, Recursos Humanos e Marketing pela mesma instituição.

Por sua eloqüência, Luiz foi convidado a desenvolver um projeto para a criação de um Centro de Atendimento ao Aluno e implantá-lo na mesma faculdade. Depois, a convite da Direção, passou a ministrar palestras motivacionais e vocacionais em outras cidades da região: Turvolândia, Cordislândia, Alfenas, Serrania, Alterosa, Campos Gerais, Pouso Alegre, Campos do Meio, Poço Fundo, São João da Mata, Espírito Santo do Dourado, Botelhos e Boa Esperança

Consumidor voraz de livros, Luiz começou a amadurecer a idéia de escrever sua primeira obra intitulada “Vencendo as Barreiras da Vida” –, um livro que narra a história de sua vida: as dificuldades financeiras e de saúde; a força de sua fé e superação.

Eleito vereador em Carvalhópolis, em 2012, apresentou 2 projetos que foram reprovados por total falta de apoio: o primeiro sugeria a criação de um fundo de ajuda aos alunos carentes que queiram cursar uma faculdade. Neste projeto, 12% do salário de cada vereador seria destinado à manutenção desse fundo e às doações de bolsas aos alunos selecionados.

O segundo isentava a população do pagamento de entrada na festa de aniversário da cidade. Suas novos projetos serão apresentados nas áreas de meio-ambiente, esporte, cultura, lazer e trabalho.

Luiz está há dois anos está no Pastifício Santa Amália onde trabalha como analista de projetos e custos. Casado há 16 anos com Graciana Gomes da Silva Costa, tem dois filhos dessa união: Juan Carlos, Gomes da Costa, 15; e Raul Carlos Gomes da Costa, 10.

Contato:


segunda-feira, 17 de junho de 2013

LENNON OU McCARTNEY? (Alysson Almeida)


LENNON OU McCARTNEY?

*Alysson Almeida

Como qualquer beatlemaníaco que se preze, que chama os quatro rapazes de Liverpool pelo primeiro nome, e que defende com unhas e dentes até os piores momentos (se é que existem!) do “Fab Four”, escolher um dos quatro como o beatle favorito se torna uma tarefa hercúlea.  

 Descrever a personalidade de cada um dentro do grupo se tornou estereotipada pela crítica através dos anos sendo John, o lirismo, Paul, a musicalidade, George, a espiritualidade e Ringo, o cara mais sortudo do mundo. Apesar de que, na minha humilde opinião, sempre achei que Ringo era o amor, que tornava coesa a química entre os quatro.


Fica fácil notar a polarização das atenções que sempre foram atribuídas à Lennon e McCartney, como forças criativas maiores dentro do grupo. 

Inicialmente parceiros, os dois foram se distanciando com o passar do tempo, mas nunca deixando a assinatura Lennon & McCartney se perder com este distanciamento.

Quando John Lennon se tornou mais introspectivo, amargo e até polêmico, talvez pela influência assumida de Bob Dylan, Paul McCartney demonstrava claros sinais de evolução no conhecimento musical, tanto teórico quanto prático, tornando os arranjos das músicas cada vez mais ricos e elaborados.

A concepção das canções a partir de Rubber Soul (1965) indicava claramente que ambos compunham sozinhos, e assinavam em dupla, vide a balada quase renascentista Michelle, de Paul, e as letras ácidas em Think for Yourself e The Word, de John.

Revolver (1966), Sgt, Pepper’s (1967) e Magical Mystery Tour (1967) intensificaram ainda mais esta individualidade, talvez pelo amadurecimento individual pelo qual estivessem passando, talvez pelo experimentalismo guiado pelas drogas ou ainda pelo cenário musical da época, que influenciava diretamente na exploração de outras paisagens sonoras, que convenhamos, deviam ser bem difíceis de ser compartilhadas em dupla, durante as “viagens”.

The Beatles (1968), conhecido como o Álbum Branco, selou definitivamente esta individualidade, apresentando-se como pequenas pílulas de meditação interna, de cada um, transformadas em música, transparecendo a mínima influência de um no trabalho do outro.

           Os próprios Beatles sentiram este distanciamento e tentaram voltar a ser uma “banda” com o projeto inicialmente intitulado Get Back, que mais tarde seria lançado como Let It Be, em 1970, como o canto dos cisnes do quarteto. O que deveria ser um resgate de volta às raízes do grupo, tornou-se uma via crucis de frente às câmeras, que mostraram as rusgas e os nervos à flor da pele pela introdução de um novo personagem, totalmente alheio ao modus operandi dos Beatles: Yoko Ono. Com a produção convulsiva de Phil Spector o projeto quase acabou de vez com a banda.

George Martin, eterno produtor dos Beatles, cita na antologia do quarteto, que os quatro o procuram lhe pedindo se ele não produziria mais um disco pra eles. Martin aceitou e produziu a obra prima Abbey Road, que em suas palavras “foi feito com um lado pra agradar John e o outro para agradar Paul”.

Depois do término dos Beatles todos os quatro iniciaram carreiras solo interessantes, sendo que Paul sempre foi o mais prolífico dos quatro, e John o mais combativo.
Todo mundo diz que John era mais rocker e Paul mais “meloso”. Contudo a música que definiu a carreira de John Lennon foi Imagine, uma balada romântica sobre paz e amor, enquanto que Paul, com seu disco mais famoso, Band On The Run (1973), brindou o mundo com um dos melhores discos de Rock and Roll de todos os tempos.

Em suma, se alguém perguntar John ou Paul? Eu fico com ambos, porque afinal de contas em um tempo em que tudo o que se precisava era o amor, os dois escreveram e compuseram sobre o tema como ninguém.

*Funcionário Público e Beatlemaníaco.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

LUIZ ALVES JR. (Biografia Literária)



Luiz Alves Jr., 39 anos, paulista de nascimento (Pirassununga), mineiro de criação (Poços de Caldas / Machado) e paranaense decoração (Curitiba), como ele mesmo se define. Graduado em Pedagogia pela Faculdade Internacional de Curitiba – Facinter.

Em 98, publicou o seu primeiro trabalho, um livro de poemas “O Caminho do Amanhã”, ao qual teve excelente aceitação por parte do público mineiro, em diversos segmentos. 

Em 99, lançou um de seus trabalhos na antologia poética “O Sonho”, sendo a mesma lançada na IX Bienal Internacional do Livro, no Rio de Janeiro, pela Casa do Novo Autor e Litteris Editora.

Deu início a sua carreira por acaso, escrevendo versos em salas de aula que logo após fez-se conhecidos pelo público. Também escreveu pelas de teatro, contos e alguns romances, todos desconhecidos dos seus leitores. Em 2011, lançou mais um trabalho seu em outra antologia literária “E Por Falar em Amor” (Editora Litteris), além de participar de inúmeros concursos do país, se destacando em alguns.

Entrou para a Imprensa a convite de um grande amigo familiar, José Carlos Polli, na época, secretário de Imprensa do Município de Poços de Caldas, sendo proprietário do Jornal da Cidade, vindo a trabalhar anos mais tarde com o respeitado professor, José Vítor da Silva, da Folha Machadense, atuando significativamente no meio jornalístico fazendo inúmeras matérias de cunho investigativo após sua entrada no quadro societário do Jornal Gazeta das Geraes.

O autor residiu na capital paranaense por onze anos, desde dezembro de 1999 até abril de 2010, onde a partir de 2001 foi aceito como sócio emérito da ACPAI-Associação Cultural Paranaense do Autor Independente. 

Em junho de 2009, publicou o documentário “Olá Meu Bem!”, sendo amplamente divulgado em diversas mídias, tendo seu lançamento na I Bienal de Curitiba e fazendo uma apresentação no conjunto da obra na 28º Feira Literária Sesc/Pr.

Em 26 de janeiro de 2010, sua obra “Cansadas de Sofrer...” (Editora Comunicare), foi lançado na Casa da Cultura de Machado pela AML – Academia Machadense de Letras. Este livro de relatos verídicos é um trabalho de pesquisa voltado ao público feminino, por entender que elas são as que mais sofrem por amor.

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

VANESSA SOUZA (biografia)




Vanessa Souza, filha de Aparecida Souza, nasceu em Campinas-SP, no dia 4 de abril de 1981. Formou-se em Técnicas de Segurança do Trabalho pela IFSul de Minas-Campus Machado.
Seu primeiro contato com o mundo dos palcos foi em meados de 1990, enquanto cursava o Ensino Fundamental. Posteriormente, a convite da Pastoral da Juventude, atuou  numa peça que retratava o caso “Nardoni” (2006).
Vanessa participou em mais de 10 esquetes (pequenas peças), enquanto a Pastoral organizava um novo retiro para jovens. Foi nessa ocasião que ela, juntamente com os demais integrantes formaram o Grupo de Teatro ArteManha.

O grupo, formado por Robson Leal Pereira (ator, dramaturgo), Douglas Soares (ator, diretor), Luana Codignole (atriz), Alexandra Severo (atriz), Gérson Alves (ator), Juliano Santos (ator, cenógrafo), e Vanessa de Souza (atriz, produtora), se aprofundou nos estudos teóricos e práticas teatrais (entonação, linguagem do corpo e interpretação), ministrados pelo professor e dramaturgo Anselmo Cesário (Alfenas-MG).

Os ensaios eram realizados num espaço cedido pela Paróquia Sagrada Família. O elenco já se apresentou no Festival de Teatro Luna Carneiro (Alfenas-MG) e no Teatro Íris de Paraguaçu-MG.

Outra grande paixão de Vanessa é a Congada: seu tio Francisco (Chiquinho) era integrante da guarnição; e sua mãe – membro da diretoria da “Associação dos Congadeiros de Machado”–, é uma das rainhas do cortejo.

Apesar de amar o teatro, Vanessa tem como principal objetivo focar a sua profissionalização.