Cala-te uma tempestade insana
Derrama-se sobre o mar o sangue do poeta.
Leve para longe as verdades santas,
Prevaleça sobre minha alma força de vontade
Faça do meu começo um fim,
O início da maldade.
Proíba que o amor cesse
Não deixe que meu coração se parta,
Não me negue o direito de sonhar
Não negligencie as coisas fartas
Não me ignore se me amar.
Não fale aos outros o que quer me dizer
Me faça novamente enlouquecer
Torne meu ódio, alegria;
E toda minha mágoa força para vencer.
Da minha ilusão faça contas
Que possam formar um cordão
E das minhas palavras, atas
Cheias de persuasão.
Destrua tudo o que odeio
Se necessário também o anseio,
E no fim do meu devaneio
Encontre eu, o meu tão sonhado fim;
Que deve ser infinitamente lembrando
Se quiseres responda ou deixe recado
Pois este recado é para ti,
Oh Morte!
*Cristina de Paula Silva Cardoso é poetisa da cidade de Machado-MG
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