*Olga Caixeta Vilela
Com a “Declaração dos Direitos
Humanos”, que data de 1789, cuja tarefa era emancipar o mundo do feudalismo e
dos privilégios da monarquia, ficou estabelecido que “ a finalidade de toda
associação política é a preservação dos direitos naturais e imprescritíveis do
homem. Esses direitos são a liberdade, a prosperidade, a segurança e a
resistência à opressão.”
É bem bonito! Esse parágrafo e
muitos outros, também bonitos, nos tem sido ditos diariamente por todos os
meios de comunicação e é também o que todos nós, professores, dizemos
diariamente nas salas de aula, dentro de todas as escolas do país, o nosso
Brasil brasileiro. Não há dúvida de que, sendo real, estaríamos quase no
paraíso, só faltando mesmo as macieiras,
representativas da também bonita história da criação, por terras em que elas
rejeitam nascer.
Num país assim, de tantas maçãs,
não haveria o problema do petróleo, pois o homem estaria mais interessado em
repartir maçãs que furar a terra. Num país assim, maçãs vermelhas à mão, não
haveria o problema de “mensalões”, pois o homem não iria comercializar maçãs,
mas saboreá-las ao lado de belas musas, bênçãos de todos os deuses, em festas
iguais à da Ilha dos Amores. Num país assim, pois é... mas não é.
Estamos querendo falar de professores:
afinal, o que são os professores num país assim como o nosso?
Não vou repetir palavras dos
grandes sábios e educadores que dizem ser os professores a figura mais importante
na vida de uma criança, aquele que ajuda a transformar a alma, aquele que está
sempre presente.
Não vou dizer que ser professor
é ser transmissor de verdades, pois
verdade é palavra de todos.
Não vou dizer que ser professor
é ser cultivador do amor, pois o amor é a mola-mestra do mundo e deve estar
impregnando todas as vidas.
Não vou dizer que ser professor
é ser cultivador de seres, pois, desde o nascimento, qualquer ser só cresce
apropriadamente com um grande cultivo através de mãos afortunadas.
Não vou dizer que ser professor
é ser armazenador de conhecimentos, pois, conhecimento é algo que todo homem
nascido e crescido pode ter por suas próprias mãos, uma vez que a palavra é dom
de todos e está solta no ar.
Não vou dizer que ser professor
é ser possuidor de potencialidades, pois, encontramos ao longo do tempo,
crianças potenciais em saber, em querer, em fazer e manifestar-se.
Não vou dizer que ser professor
é possuir uma força maior, guerreira, capaz de lutar para ver brotar o saber do
outro, pois a realidade que se apropria de nós é bem outra: professores se
escondendo atrás de muros para fugir aos perigos da nova era.
Não vou dizer que ser professor
é ser alguém de incalculável sabedoria, pois, todos aqueles que têm sabedoria
incalculável são prestigiados, recebem por seus méritos e não precisam fazer
greve para receber 3% de aumento salarial.
Não vou dizer ainda que ser
professor é ser aquele que guarda no coração os valores essenciais, pois
guardar emoção significa pouco perto de toda necessidade que o
professor-homem-mulher precisa para sobreviver e se afinar com a história nesse
momento da história.
Não vou dizer que ser professor
é ser aquele que não apenas ensina regras, mas aquele que desperta o aluno para
aventura da vida, pois aventura nos dias de hoje tem um significado bem
diferente: aventurar-se hoje é sair à noite para a escola e voltar para casa
sem os arranhões de todas as cercas.
Desde o final do século XVIII
que estamos querendo fazer crer na benignidade dos “direitos humanos”, mas não
conseguimos soletrar com firmeza todas as letras de todos os seus parágrafos. Eu
sou professora e me orgulho da profissão que escolhi.
Não porque dizem que ela é
bonita ou venturosa, mas porque ela existe em mim e é assim que penso deve ser
vista a figura do professor: Ele por ele mesmo. Esperar que os nossos direitos
sejam ouvidos ou infectados de amor por alguém retira-lhe o sabor da vocação;
retira-lhe a beleza da afirmação que ensina a oferecer sem receber em troca.
Esperar que os nossos direitos
sejam inseridos no rol dos valores humanos é esperar muito de quem se apropria
do poder para alegrar a vida ou fazer inveja aos seus opositores: eles ainda
não cortaram o cordão umbilical, estão presos à vida e não enxergam sua
incontinência.
O 15 de outubro é um dia em que
os professores ficam fora da escola e recebem mensagens dos seus diretores, mas
é só isso. Um dia como outro qualquer em que paramos para não pensar em mais
nada. Temos um dia!
Que cada professor(a) receba
este seu dia a sua maneira e não se esqueça de cantar um pouco “caminhando e
cantando e seguindo a canção / somos todos iguais braços dados ou não... mas
cantamos e somos felizes.
Parabéns a você, a mim e a todos nós que esperamos
o sol brilhar com mais força todos os dias!
FOTO: http://sjvnoticias.com/sala-de-aula-ontem-e-hoje/
Um comentário:
Eu quero aproveitar esta oportunidade. Tenho que agradecer muito ao Dr. Wealthy por ter recuperado meu ex-marido. Depois de 7 anos de casamento, meu marido me deixou por outra mulher. Fiz tudo o que pude para recuperá-lo, mas tudo o que fiz foi em vão. Fiquei triste, mas não perdi a esperança de tê-lo de volta porque tinha fé em Deus. Então eu pesquiso on-line sobre como recuperar meu marido, e me deparei com um post do Dr. Wealthy sobre como ele ajudou uma dama a recuperar seu ex, eu o contatei e contei a dor que estava passando, ele me contou o que fazer e eu fiz isso, então ele lançou um feitiço de amor para mim 48 horas depois meu marido me ligou e me disse que ele sente muito pelo que fez e que ele sente muito a minha falta, mais tarde ele voltou para casa e implorou por meu perdão, desde então nosso amor ficou mais forte. Para as coisas maravilhosas que o Dr. Wealthy fez por mim, seria injusto para mim não deixar o mundo inteiro saber que um feiticeiro tão poderoso vive. Se você quiser receber de volta seu e-mail ex rápido Dr. Wealthy em wealthylovespell@gmail.com ou adicioná-lo no WhatsApp +2348105150446
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